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25 de Abril de 2024

Chega de discurso vazio!

Uma sucinta propositura de solução ao impasse político-social pátrio.

há 8 anos

Desde a década de 70, venho desenvolvendo um estudo científico-sociológico que já me permitiu afirmar, com sobrada certeza, o seguinte axioma: o ser humano é, irrecorrivelmente, um "produto mal-acabado", e como tal se comporta em todas suas ações.

Assim sendo, não há como atribuir ao ser humano o poder de se auto-legislar, regulamentar e punir, sob pena de continuar a persistir em erro tão crasso, destrutivo e auto-destrutivo. Dita persistência tem sido a tônica que fundamenta os desastres humanos desde priscas eras. Contra ele próprio e tudo o mais que o rodeia - meio-ambiente, espécies coabitantes, etc.

As "fantasias" fartamente criadas pela incessante (e nem sempre racional) imaginação humana (em obras escritas, televisionadas, radiofônicas, cinematográficas etc.), já são suficientes para corroborar minha tese, muito embora as práticas sejam ainda mais pungentes, agressivas e ratificadoras do que afirmo.

Em certo ponto da minha investigação, alcancei um patamar que aparentemente pacificava minhas ansiedades a respeito: só uma "máquina inteligente" poderia substituir o ser humano a fim de evitar seus grosseiros erros de julgamento e de ação. Contudo, essa máquina teria de ser criada, obrigatoriamente, por humanos, o que impunha que estes seus criadores fossem escolhidos "a dedo", com rigorosíssimos critérios de idoneidade científica, intelectual, moral e ética. Caso assim não sucedesse, dita máquina traria em si a herança maldita do erro humano mal-acabado.

Suponhamos que isto fosse possível e conseguíssemos a "máquina perfeita", idônea e isenta de sentimentos, emoções, defeitos de caráter e de personalidade, perfeitamente bem-acabada. A priori, seus julgamentos seriam igualmente isentos de qualquer tendenciosidade, unilateralismo, partidarismo et cetera. Só assim para conseguirmos corrigir os gravíssimos erros de julgamento da nossa pútrida sociedade (nacional e mundial) materialista, egocêntrica, gananciosa, autofágica, criminosa da pior espécie.

Reflitam e me digam se não estou coberto de razão?

Chega de discurso vazio

  • Sobre o autorEterno estudioso das Ciências Jurídicas (em especial na área da Criminologia).
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